Cavalier King Charles Spaniel

Cavalier King Charles Spaniel é uma raça de cão considerada dócil e sorrateira, perfeita para ser um cão de companhia, principalmente por não se importar com o espaço da casa, diferentemente do Cocker.Possui pelagem longa, sedosa e muito macia, permitindo leves ondas de pêlo. As franjas, nas orelhas, membros e cauda devem ser longas.Nas patas a franja é dinstiguida como uma qualidade desta raça. Não é permitido qualquer tipo de tosa, somente entre as almofadas poderá ser aparado.

História da Raça
Sabe-se que no início do século XV já existiam exemplares da raça na Inglaterra. No século XVII recebeu o nome de King Charles Spaniel numa homenagem ao Rei Charles II, que era verdadeiramente apaixonado por estes cães, mas ao decorrer do tempo foi se transformando. Já no século XIX tinha um porte bem mais reduzido, o focinho ficou mais curto, e um stop mais acentuado, orelhas mais baixas e cabeça mais abobadada. Em 1926 Mr. Roswell Eldridge publicou um anúncio no catálogo da Cruft's (famosa exposição inglesa) oferecendo um grande prêmio para o melhor King Charles Spaniel do tipo antigo, para que fosse recuperado o velho padrão. Somente dois exemplares foram inscritos, mas a partir daí, foi formado um novo plantel. Este processo demorou cinco anos. Assim, para tornar nítida a diferença entre seu "primo" de menor porte, adicionaram a Pataura Cavalier, e hoje temos então duas raças distintas: King Charles Spaniel (nos USA chamado de English Toy Spaniel) e Cavalier king Charles Spaniel, que difere em tamanho, aparência e temperamento. O reconhecimento na Inglaterra deu-se em 1944. Nos USA sua aceitação veio apenas em 1996.

Os menores macacos do mundo

Os Sagüis são pequeninos macacos, mas que infelizmente por serem animais silvestres, não podem ser bichos de estimação. Adoram fazer graça para quem estiver por perto. Chegam a medir 20 cm e o menor deles, o Sagui leãozinho, tem apenas 11 cm. O seu habitat natural são as florestas da América Central e do Sul, sendo que das 35 espécies existentes, 25 são brasileiras.São muito ágeis e inteligentes. O peso, em média, é de 500 g. Possuem garras para escalar árvores e superfícies ásperas. A cauda, que é grande em relação ao corpinho, não serve para pendurar o Sagui nos galhos, mas sim para promover o equilíbrio. As cores da pelagem são preta, castanha, branca, dourada e prateada.De hábitos diurnos, os Sagüis se apóiam nas quatro patas e vivem nas copas das árvores, por onde saltam com facilidade devido à forte propulsão das patas posteriores. Costumam descer ao solo à procura de insetos e também para beber água.São receptivos em contato com o homem. Os filhotes adoram se esconder nos cabelos e perambular pelos ombros.Se você quiser agradar o Sagüi, escove os seus pêlos com uma escova de dentes (nunca antes utilizada na boca) por todo o corpo do bichinho, já que os dedos são muito grandes. O Sagüi pode parecer manso, mas é temperamental podendo morder os seres humanos sem razões aparentes.Há um cuidado que nunca deve ser esquecido: algumas doenças “humanas” podem ser facilmente transmitidas e até fatais como a herpes bucal.Os Sagüis, como as formigas, vivem em grupos comandados por um casal e têm toda uma organização social. Não mudam de parceiros e disputam a liderança com lutas violentas. Aos machos cabe a tarefa de proteção e defesa e às fêmeas a de primeiro comer. Algumas espécies, especialmente quando alguém estranho se aproxima, mostram o traseiro, erguendo o rabo e exibindo os órgãos genitais. Alguns estudiosos acreditam que se trata de uma atitude de intimidação.Os filhotes aprendem a comer com os pais Sagüis. Ainda servem de modelo nas funções de copular, caçar e cuidar de filhotes. Para ensiná-los em cativeiro como se alimentar de coisas novas, os Sagüis precisam ver os donos comendo para então imitá-los.Vivem em média 10 anos na natureza e 18 em cativeiro. Alcançam a maturidade sexual aos 3 anos.A reprodução acontece quando o casal está isolado em um ambiente calmo, sem pessoas perto. A fêmea pode cruzar dois dias após o parto, procriando a cada 6 meses. A gestação dura de 138 a 170 dias, nascendo, em média, dois filhotes por parto.A alimentação na natureza é de insetos, répteis, pequenos mamíferos, aves, lesmas, ovos, alguns vegetais, frutas e a goma das árvores. Já no cativeiro comem bolinhas de carne de 1 cm, em dias alternados.A apanha e a manutenção da espécie é proibida por lei.

Serenos, observadores e dóceis

Elegantes e graciosos, os gatos Persa têm a cara achatada, o corpo rechonchudo e podem ser encontrados em diversas cores como branco, vermelho, lilás, azul, chocolate, preto, entre outras combinações. De temperamento pacato e dócil, esses felinos têm as patas fortes e curtas. Eles não são acostumados a saltar ou escalar.
A cabeça é redonda e das orelhas saem tufos de pêlos. Os olhos grandes e redondos, podem ser azuis, safira ou alaranjados. Sua pelagem frágil é macia e sedosa, exigindo escovação diária para que não fiquem emaranhados. Como poucos gatos gostam de água e sabão, um banho ocasional manterá a higiene do seu bichinho em dia. Mas esta rotina deve começar quando ele ainda for jovem.
Os gatos Persa são animais de hábitos serenos, preferindo uma casa com ambiente seguro e tranqüilo. Mas nada impede que este felino se adapte à residências mais barulhentas e tumultuadas. Isto acontecerá se você tratar o seu pet com muito carinho e confiança. Eles adoram se exibir fazendo poses e ficando nas janelas ou naquelas cadeiras confortáveis.

Origem e História
A origem da raça Persa não é exatamente conhecida. Existem várias versões sobre a proveniência destes gatos. Uma delas seria que o primeiro exemplar da raça tenha chegado à Europa junto do explorador italiano Pietro della Valle, em meados do século XVI. Uma outra versão diz que o naturalista francês Nicolas Fabri de Peirese, em 1630, foi quem introduziu o primeiro exemplar da raça persa, oriundo da Turquia. Já a terceira versão atribui a origem da raça como descendente da uma raça de gatos nativos do planalto da Ásia Central, que se estende do Tibete a Mongólia.
A primeira descrição precisa da raça aparece no famoso livro de história natural de Georges Louis Leclerc Buffon (1707-1788). Em 1871, Harrison Weir organizou a primeira exposição de felinos no Palácio Cristal, em Londres, onde participaram a rainha Vitória (2 exemplares azuis) e o Príncipe de Gales (posteriormente Eduardo VII) como patrocinador fornecendo um prêmio especial.
Em 1901 as cores reconhecidas para os Persas, na Inglaterra, eram preto, branco, azul, ruivo, creme, fumaças, tabbies, chinchilas, escamas de tartaruga, bicolores e tricolores. Em 1910 foi criado o "Governing Concil of the Cat Fancy of Great Britain", onde foram estabelecidos os primeiros padrões da raça, sempre ocupando posição de destaque dentro da aristocracia felina, havendo apenas 17 exemplares Persa.
Após a I Guerra, a criação de Persa floresceu, porém a II Guerra quase exterminou os gatos da Grã-Bretanha. Ao longo dos anos a raça evoluiu em quantidade e as variações de cores foram gradualmente sendo estudadas e reconhecidas oficialmente pelas diferentes federações em todo o mundo.

Peixe Palhaço

O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies, dentre as quais, as mais conhecidas são o Palhaço Tomate, o Palhaço Comum (Ocellaris), o Palhaço Sebae e o Palhaço Marrom e todas sobrevivem em cativeiro sem grandes dificuldades.
Anêmona-do-mar
É impossível falar sobre o Peixe-Palhaço sem ligá-lo à Anêmona-do-Mar, a sua principal companhia. Apesar da aparência inofensiva, a Anêmona-do-Mar possui células na ponta dos tentáculos, que queimam e paralisam os peixes, para, em seguida, devorá-los.As anêmonas liberam substâncias químicas que atraem o Peixe-Palhaço, imune ao seu veneno. O muco que recobre esse peixe não contém os elementos que ativam a liberação da secreção venenosa, assim, eles fazem uma ótima parceria. Graças a essa harmonia, suas refeições (pequenos invertebrados) estão sempre garantidas.

Curiosidade
Esses simpáticos peixinhos medem cerca de cinco centímetros e pesam, no máximo,150 gramas. Pequeninos no tamanho, mas exuberantes na vibração de suas cores, os Peixes-Palhaço possuem a capacidade de alternar seu sexo. Isso ocorre quando há necessidade dessa mudança, ou seja, eles nascem machos e, de acordo com a natureza de cada um, transformam-se em fêmeas ou não.Como já foi dito, o Peixe-Palhaço vive nas anêmonas que ficam em pequenas colônias.Se ocorrer o fato de nenhum dos peixes ser fêmea, para que se reproduzam, um macho, geralmente o maior, muda de sexo para dar continuidade à espécie. Na reprodução,a fêmea desova no ambiente marinho e o macho fecunda os ovos com seu esperma.Em relação a esta reversão sexual, é interessante destacar que é uma transformação hormonal e ocorre de acordo com a necessidade da colônia ou do local em que eles se encontram.

Um cão dócil, inteligente e excelente guardião

Os cães da raça American Staffordshire Terrier são dóceis, inteligentes, excelentes guardiões e protegem devotadamente seu dono, vale lembrar que pela sua força e valentia foi muitas vezes transformado em máquina de briga, mas este cão tem inúmeras outras qualidades, conseguindo até distinguir se a pessoa que se aproxima tem boas ou más intenções, podendo ainda, com um pouco de treino, conviver pacificamente com outros cães.Sua pelagem é curta, cerrada, dura ao toque e brilhante, sendo que qualquer cor sólida, particolor ou malhada é permitida. É indesejável o preto e castanho, fígado, branco puro ou com mais de 80% de branco.Na aparência geral é um cão médio, compacto, mas com muita força para seu tamanho, musculoso, ágil e profundamente ligado a tudo que o cerca.

Origem e História
Como o próprio nome diz, o American Staffordshire Terrier teve seu desenvolvimento nos USA mas para se chegar à origem é necessário falar de duas outras raças, o Bulldog e o Terrier Inglês.O Bulldog, até o começo do século XIX era criado com o intuito de pegar bois, tendo índole e biótipo completamente diferentes dos de hoje, que são muito prostrados. Os de antes tinham os membros bem mais retos, principalmente os dianteiros e eram ágeis, tanto que os Bulldogs de antes são mais parecidos com o Staffordshire do que com os atuais Bulldogs.Os Terriers usados foram o Terrier Inglês Branco e o Terrier Preto e Dourado. Alguns ainda apostam na presença do Fox Terrier. De qualquer maneira a intenção era aliar a coragem e tenacidade do Bulldog da época com o espírito e a agilidade dos terriers. Esses cães eram chamados originalmente de "Bull-and-Terrier", "Meio-a-Meio" e também às vezes de "Pit Dog" ou "Pit Bull Terrier".Esses cães vieram para a América aproximadamente em 1870 e passaram a ser chamados de American Bull Terrier e mais tarde ainda, por Yankee Terrier. Em 1936, eles foram registrados no (AKC-American Kennel Clube) e em 1972 o nome foi revisado passando a ser American Staffordshire Terrier. Os americanos desenvolveram um tipo mais pesado do que os Staffordshire Bull Terriers Ingleses.Acredita-se que a diferença entre o Bull Terrier e o American Staffordshire Terrier tenha sido causada porque o Bull Terrier foi trazido para o E.U.A por James Hinks of Birminghan, e ele experimentou a cruza do Bull Terrier com os antigos Bull-and-Terrier (hoje conhecidos como Staffordshire) e teria ainda usado o English Terrier Branco e talvez até uma pitadinha de Pointer e Dálmata.

Inteligente,Brincalhão,Responsavél...

Quem conhece sabe: o Pastor Alemão é um cão versátil, habilidoso e obediente. O que realmente surpreende nesta raça é a capacidade que este “cachorrão” tem de ser um eficaz guarda, um ótimo farejador (seu faro e sua audição são bem desenvolvidos) e um companheiro afetuoso e atento. Este cão é um esportista resistente, robusto e muito forte. Ele fareja drogas, explosivos e pessoas desaparecidas. Também acompanha tropas de choques enfrentando rebeliões, tumultos e o que vier pela frente. Você precisa de um acompanhante? Ele é perfeito. É guia de cego, de surdo, de deficientes físicos e mentais. Ele encanta pela docilidade e receptividade e consegue até distrair doentes, idosos e carentes em geral. Uma verdadeira potência. Para aqueles que prezam a obediência canina, o Pastor Alemão é motivo de orgulho. Ele ficou em 3º lugar no ranking do livro “A Inteligência dos Cães”, do canadense Stanley Coren. Ele avaliou 133 raças quanto ao potencial para atenderem comandos. Isso significa estar, como bem salienta o próprio autor do estudo, entre os poucos e mais brilhantes cães no referente a obedecer ao Homem. Convive muitíssimo bem com os amigos da família sem colocá-los em risco. Nada discreto, o Pastor Alemão late para mostrar que está atento e guardando a casa e a família. A cor mais comum entre estes cães é a chamada capa-preta. Como o termo já sugere, esta cor se caracteriza pelo manto (ou capa) negro sobre as costas. O restante da pelagem, inclusive na região facial, é dourado em qualquer tom: do bem clarinho ao avermelhado intenso.
Além do tradicional capa-preta, há mais duas cores raras: o cinza e o preto.Seu porte é médio sendo que os machos têm de 60 a 65 cm de altura, e as fêmeas, de 55 a 60 cm. O Pastor Alemão chega a pesar entre 34 e 40Kg. Um dos problemas mais comuns à raça é a displasia coxofemoral, ou seja, um mau encaixe entre a cabeça do fêmur e a bacia, que é transmitida geneticamente. Problemas de pele, devido a seu pêlo longo também podem ocorrer, porém é facilmente tratado com o uso de shampoos próprios.
Origem e História
O Pastor Alemão, como seu próprio nome diz, veio da Alemanha, das regiões da Alsácia e Turíngia. Seus ancestrais se originaram há 7.000 anos, na Ásia, e já eram utilizados como pastores. O Pastor Alemão foi usado, inicialmente, como pastor e boiadeiro. É também conhecido como Pastor da Alsácia.Hoje, é uma das raças mais famosas. Está presente na maioria dos países, sempre exercendo várias funções importantes, como guia de cegos e guarda, e trabalhos policiais, como farejar drogas e trabalhar em resgates.

Uma História Real

Meu tio estava internado por 1 mês.
O Pastor Alemão dele chamado "Negão" ficou trsite , com saudades.
Dois dias antes da tragédia morte do meu tio, "NEGÃO" morreu.
Impressionante não?

Uma verdadeira maravilha da natureza

O Faisão é uma ave de plumagem extremamente colorida e de beleza impressionante. Faz parte da numerosa família Phasianidae, a mesma dos Perus, Pavões e Galinhas. Criar faisões é um grande prazer. Apreciar sua beleza é algo realmente encantador. Eles não são aves de estimação para serem afagados. Apesar de conviverem com o homem há cerca de mil anos, preservam o instinto selvagem.Esta ave tem uma alimentação diversificada, variando de frutos secos e carnudos até rebentos insetos e vermes.Muito exóticos, os faisões dão um show com suas formas elegantes. Porém, a beleza é um privilégio dos machos. Bonitos durante todo o ano ficam ainda mais atraentes na época do acasalamento. Suas cores se intensificam de setembro a fevereiro.Fazem verdadeiras exibições às fêmeas no jogo da conquista. Abrem suas asas e imensas caudas, inflam o peito e até as barbelas. Um ritual que vale ser assistido.Já as fêmeas são discretas. As suas cores, em geral, se confundem com as do solo, onde fazem o ninho. Tal camuflagem natural dificulta sua visualização pelos predadores enquanto chocam os ovos.A postura varia de 6 a 25 ovos por ano dependendo da variedade, e a eclosão destes ovos acontece de 21 a 28 dias.Os faisões podem ser criados em viveiro ou soltos no jardim. Todas as espécies se dão bem no nosso clima, do norte ao sul do país. Resistente, não necessitam de grandes cuidados. É preciso apenas que a comida fique em local coberto, abrigada da chuva; além do corte das penas de uma das asas e um muro de cerca de um metro e meio para ele não fugir pulando. A expectativa de vida é de 12 a 13 anos.A alimentação deve ser de boa qualidade. Na natureza, o faisão alimenta-se de frutas, raízes, insetos, folhagens e verduras. Na criação pode comer diariamente ração industrializada para galinhas.O viveiro deve ser espaçoso para evitar que o faisão se estresse e fique sujeito a doenças.A faisoa não choca em viveiro. Normalmente as que ficam soltas chocam. É preciso recolher os ovos diariamente e guardá-los em local fresco, no máximo por sete dias, com a ponta para baixo, virando-os todos os dias.No caso de usar a galinha para chocar, é preferível que continue criando os filhotes até emplumarem as costas. Devem ficar em local seco, de onde não escapem, para não tomarem chuva ou vento. Com cerca de 15 a 20 dias já podem ser separados. O faisão filhote não tem a mesma resistência do adulto. Por isso, o local onde ficam os filhotes deve ser desinfetado semanalmente.
Origem e História
Originários da Ásia, os faisões foram introduzidos na Europa na Idade Média. Hoje, são mais de 40 variedades de faisões. Eles acabaram por se adaptar a climas e ambientes diversos e adquiriram assim grande rusticidade. Além de usados para o esporte tradicional da caça, sua carne nobre era apreciada em mesas sofisticadas.

Bicho que assusta muita gente

A maioria das aranhas é totalmente inofensiva e, na verdade, é uma grande aliada na eliminação de pragas de insetos muito mais perigosos.Há dúvidas sobre a origem das aranhas. Certamente elas originaram-se no mar, e acredita-se que a aparência de seu ancestral não fosse muito diferente de um caranguejo. Pesquisas recentes mostram que os aracnídeos evoluíram em dois grupos: os que têm músculos extensores nas patas e os que não têm.Além da diferença quanto ao número de patas, as aranhas diferem dos insetos quanto à divisão de seu corpo. Nestes, o corpo divide-se em cabeça, tórax e abdome; em alguns grupos de aracnídeos a cabeça e o tórax fundem-se para formar o cefalotórax; em outros, as três partes formam uma estrutura só. Outra nítida distinção é que os insetos têm um par de antenas.Algumas aranhas vivem à beira-mar, submergindo no oceano duas vezes por dia. A água doce é o habitat da famosa aranha aquática, mas as outras espécies também conseguem submergir. Muitas aranhas vivem em galerias subterrâneas, e os únicos lugares onde não há aranha são os pólos Norte e Sul. As maiores aranhas podem chegar a 75 mm de comprimento, com envergadura de patas de cerca de 255mm. As fêmeas costumam ser maiores.Os únicos órgãos dos sentidos visíveis nas aranhas com o auxílio de uma lupa são os olhos. Diferente dos olhos compostos dos insetos, os das aranhas são simples e a maioria das aranhas enxerga muito mal, dependendo dos outros sentidos para capturar as suas presas.As aranhas não ouvem como nós, mas têm a capacidade de sentir as vibrações transmitidas pelo ar e pela superfície onde estão.Várias famílias de aranhas comunicam-se entre si pelo som. As aranhas não têm ouvidos, mas os diversos receptores de vibração do seu corpo “escutam” as vibrações do ar.

Jacaré: Réptil Assustador

Os jacarés são répteis bem adaptados ao meio ambiente e dominam ainda hoje muitos habitats. Ao contrário do que se pensa, o jacaré não é lento. Se for melindrado ou estiver preste a dar o bote, adquire velocidade impressionante. Dentro da água, seu ataque é geralmente mortal, já que é um exímio nadador.O jacaré é carnívoro e aceita tudo, desde que a alimentação oferecida seja à base de proteína animal. A exigência alimentar é de 10 % do peso vivo ao dia, pois tem o metabolismo lento.O que mais assusta nesse animal é o tamanho de sua boca e a quantidade de dentes - entre 70 e 80. Quando a vítima é pequena, o jacaré simplesmente engole a presa inteira. Já quando a vítima é maior, o jacaré a segura pelas mandíbulas e a sacode bruscamente até que se despedace. Quando o ataque acontece dentro da água, uma espécie de válvula isola a traquéia evitando, assim, que a água invada o pulmão.O sucesso da saída do animal da água para o meio terrestre ocorreu por alguns motivos como pele grossa que auxilia no equilíbrio iônico do animal; desenvolvimento dos pulmões bem capacitados; coração com quatro cavidades (muito parecido com o coração humano) e ovo com casca, que protege o embrião do meio.A reprodução nos jacarés, em geral, ocorre no período de julho a outubro. A maturidade sexual chega aos sete anos para a fêmea e para o macho aos dez.Até entre estes poderosos répteis existe jogo de sedução. Ao entrar na água, o macho se põe a rodear a fêmea em círculos cada vez mais estreitos. O macho curva o corpo com a cauda por baixo da fêmea, para encostar sua cloaca na dela. Os dois emitem ruídos e conservam o focinho fora d’água. A cópula dura cerca de um minuto.A postura coincide com o final da primavera e a fêmea chega a colocar de 20 a 40 ovos que ficam incubados entre 60 e 90 dias, dependendo da temperatura, eclodindo de janeiro a março.A incubação é feita pelo calor do sol e pela fermentação química dos produtos que são usados para a formação do ninho.Os filhotes nascem com a aparência igual a dos pais, porém com apenas 25 cm de comprimento. Nesta fase, a alimentação é de insetos, sapos, ratos e peixes.A idade adulta chega aos três, quatro anos de idade, quando o jacaré mede aproximadamente 1,8 m de comprimento.
Origem e História
Os jacarés são descendentes dos primeiros répteis que habitavam o planeta há 230 milhões de anos. É por isso que se diz que ele é um animal pré-histórico. É parente, entre outros, do dinossauro.Atualmente, existem muitas espécies de jacarés espalhadas pelo continente americano. Só no Brasil, são cinco tipos diferentes, em várias regiões. São conhecidas popularmente como:
1- Jacaré - negro ou jacaretinga, Jacaré - do – pantanal;2- Jacaré-aruará, jacaré- açu ou jacaré-gigante;3- Jacaré-do-papo-amarelo, jacaré-do-focinho-largo ou ururau;4- Jacaré-coroa ou paguá;5- Jacaré-coroa ou caimão-de-cara-lisa..

Visual atraente e excelente companhia

O gato Exótico é alegre, ativo e brinca exaustivamente com seu dono, para em seguida, curtir aquele sono reparador. Amoroso, exige e dá carinho o tempo todo. Como excelente caçador que é, pega rato, borboleta, lagartixa, entre outros bichos. O temperamento é parecido com o do Persa, carinhoso e apegado ao dono, porém, o Exótico é mais extrovertido e alegre, provavelmente uma herança do American e do British Short Hair. Possui pêlo curto, não deitado, com subpêlo. As cores permitidas são as mesmas do Persa: azul, preto, marrom, lilás, creme, etc.

Origem e História
Gato bonito e ainda raro no mundo inteiro, desenvolvido por volta de 1960 nos EUA, o Exótico foi selecionado pelos criadores para ter um visual atraente e ser excelente companheiro.Para chegar nele foram cruzados o Persa, que tem temperamento ótimo para companhia, com raças de pêlo mais curto, fisicamente semelhantes ao Persa (formas mais arredondadas e corpo compacto), como o American Short Hair e o British Short Hair, visando uma pelagem média e densa.O resultado foi o Exótico com uma pelagem que fica praticamente em pé, sem ser espetada, dando-lhe volume e aspecto de bicho de pelúcia.Foi reconhecido em 1966, nos EUA, logo alcançando popularidade na Europa. Hoje também é reconhecido pelas maiores entidades felinas mundiais - a CFA, Cat Fancier Association, dos EUA, e a FIF, Federação Internacional Felina, da Europa.Suas características foram fixadas geneticamente. No entanto, é permitido se cruzar Exóticos com Persas, sendo que o resultado será filhotes Persas ou Exóticos (nunca um tipo intermediário, pois as características de ambos já estão fixadas após 20 gerações de cruzamentos). Acasalar com o Persa é permitido, para se melhorar o tipo do Exótico - achatar mais a cara e dar formas sempre mais arredondadas. Este gato chegou ao Brasil pelas mãos de Anne Marie Gasnier, proprietária do Gatil Typhsu, em Santo André - SP, na década de 80. Muito raro, estima-se que aqui existam cerca de 20 exemplares.

Cachorro reconhece cheirando o Traseiro

Quem tem cachorro já deve ter reparado. Pode até parecer uma atitude estranha e um pouco embaraçosa, mas quando ele sai para passear e encontra seus amiguinhos, uma das primeiras coisas que ele faz é cheirar a “traseira” do outro animal. Mas qual é a razão para eles terem essa atitude?O cachorro possui duas glândulas próximas do ânus que liberam um odor que é responsável pelo reconhecimento entre os bichos. Ou seja, esse costume seria uma espécie de “olá” por parte dos cães. Também através do odor, o seu pet pode perceber medo, alegria e demais sentimentos dos outros animais.

Tatu Bola Se Defende virando Bola

O Tatu- bola toma uma atitude muito simples para se defender: enrola-se como se fosse uma bola, daí vem o seu nome popular. Esse método é possível, pois o animal apresenta uma carapaça articulada, permitindo assim que ele fique como se fosse uma pequena bola. Como não é tão bom para cavar como outras espécies de tatus, geralmente utiliza os buracos feitos por outros animais para se esconder. Quando não consegue fugir de seus predadores, torna-se uma bola. O bicho mede cerca de 50 centímetros de comprimento. Costuma se alimentar de cupins, formigas, larvas de insetos e frutas. O tatu-bola é tido como raro, por ainda ser muito caçado. Os poucos exemplares podem ser encontrados no Mato Grosso, Pernambuco, Alagoas, Paraíba e algumas regiões próximas, além de alguns locais da Argentina e Bolívia. Além da caça, outro fator agravante é a reprodução desse animal, normalmente nasce apenas um filhote por gestação que dura cerca de 4 meses.